15 de outubro de 2010

Perfeita (in)visibilidade



Acompanhas-me nesta viagem de viandante,
Tapando olhos, de pura gente.
Impedindo, que as janelas dessas almas,
Toquem este espírito enublado,
Acompanhado, por nuvens endoidecidas.
E ainda é só o princípio!

Princípio? Não sei
Se tal palavra usarei.
Pois o fim, não se descobre no além.
E um conjunto de raiva
Anseia ser transformada, em pura rima
Emparelhada.

Deixa-me vulnerável, visível,
Sai do meu corpo
Pára de tentar ser minha protecção.
Já não te quero, nunca te quis.
Desaparece de mim mascara!

Tornas-te invisível para todo o mundo.
Menos p’ra mim, pois vejo meu reflexo,
Onde outros olhos não atingem.
Quero ser eu mesmo, e não
Que sejas tu, a fazer-te de outro eu.

Estou exausto,
Que me transformes sem consentimento.


De: Diego Monteiro

5 comentários:

  1. Como sempre, único e com um toque que, pelo menos a mim, deixa uma mensagem para a vida... já sabes que te apoio sempre para que continues a escrever poemas, cada um com uma mensagem que a ti e aos que te seguem, imprecione.
    Continua, amigo!!

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  2. EU sou a Carolina ( do Colégio... tu sabes quem sou...) (:

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  3. Este poema está EXCELENTE !

    "E um conjunto de raiva
    Anseia ser transformada, em pura rima
    Emparelhada." e "Quero ser eu mesmo, e não
    Que sejas tu, a fazer-te de outro eu."

    AMEI estas partes ! Escreves maravilhosamente bem poesia (: continua * beijinho :b

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  4. Ta girissimo o poema!!
    bjinhoos

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  5. Junta-te aos bons e serás como eles,
    junta-te aos maus e serás pior do que eles

    Ranger 1ªT

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