8 de novembro de 2010

Máquinas de matar

Pum, pum, pum!!!
- Que adrenalina!
Nunca pensei...
Que matar fosse tão excitante!
- Sinto orgulho em ti!


Palavras estas, trocadas
Por pai e filho...
Temor eu sinto; e arrepios
Percorrem meu corpo de mulher.

E uma grande preocupação,
Deambula em minha mente...
Imaginando alguém semelhante
Matando filho meu com tanta satisfação.

Não sei o que opinar,
Nem o que cogitar...
Pois isto bloqueia todo o meu corpo,
Deixando-me quase sem respirar.

Porquê aniquilar inocentes?
Não sentis amor
Pelos da vossa própria raça?
Nada justifica vossa crueldade!

Não partilhamos a mesma raça.
Talvez até nem raça tenhais...
Sois animais sem coração!
Sois imperfeições da humanidade.

Deixai-nos viver em paz,
Isto vos peço com lágrimas nas pupilas...
Se fosse em tempos remotos,
Aniquilar-me-iam por esta poesia...

Mas, como em democracia nos encontramos,
Eu grito, eu imploro:
PAZ! LIBERDADE!!
De: Diego Monteiro

1 comentário:

  1. já tinha lido este poema antes de o teres posto no teu blog. Li e ouvi-o a ser lido por alguém que te é próximo, mas não mt.
    Logo quando o li achei-o magnífico ( quando o li não sabia que era teu ) mas quando me disseram, fiquei contente, surpresa, mas é claro, poesia como a tua não há, ou até poderá haver, mas como eu não precebo mt disso, não comparo, porque para mim, e para várias pessoas que conheço, a tua é única.
    E como sempre digo, continua... futuro~com isto não te falta... :)

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