Um mundo aos pontapés

Vejo o rio passar,
Tão lento e tão sereno…
Vejo a minha vida passar,
Tão rápida e descontrolada…

É de rir, tão próximos e
Tão diferentes… é como
O Ser Humano, todos tão próximos
E todos pensamos que somos diferentes…

Não me conheces, passo
Minha mão no teu caudal, e interroguei-te:
Não me arremessas? Num Ser Humano
Que não me conheça, é impossível
Fazer o que te fiz.

Estou estupefacto, tu és diferente de mim,
E ages de boas maneiras. Nós,
Os Humanos, todos iguais e
Reagimos com mas maneiras.

Vós os rios,
Muitos, cruzam-se nos caminhos uns dos outros,
E em vez de se porem em batalha para ver quem seria o melhor...
Não, unem-se e tornam-se mais forte e seguem em frente...
Todo o oposto de nós, os Humanos.

Enfim…
Entristece-me que sejamos assim.
E tu nos vejas nestas maneiras
E nestas formas…

De: Diego Monteiro